A Nova Luz da Lua
                                                           Viviane
Brandão Gomes de Sousa, 3a Análises
A estação de
Manguinhos, minutos antes do anoitecer, tem uma visão esplêndida. É como se
fosse três forças intraduzíveis se diluindo em um mesmo copo d'água: Um azul
claro, singelamente puro, um amarelo alaranjado, o degradê do próprio sol e uma
força escura dançando harmoniosamente entre os dois, equilibrando-os.
Essa cena é
silenciosa: Cada pessoa presa em seu próprio pensamento -ou celular- não ousa
interferir na beleza do momento. 
É  de fato, tudo muito sereno, exceto pela lua.
É curioso como, em meio de toda pureza e
tranquilidade do momento, ela parece não se encaixar.
Ela parece
solitária.
Claro,
também é linda -nem Van Gogh conseguiria captar a beleza do seu brilho- porém
tal beleza é melancólica. Como se soubesse que, apesar de todas essas forças de
cor no céu, não se encaixa. Como se, apesar de todas piadas com amigos na
escola, a vacuidade do seu coração gritasse mais alto.
Ela parece
solitária, de fato.
O trem chega
e a magia do momento é quebrada.
No vagão,
tudo é diferente. As pessoas estão cansadas: suas roupas e maquiagem, que no
início do dia eram impecáveis, amarrotadas e fadando-se. A expressão quase
irritada dos ambulantes ao serem ignorados pelo vagão, comprova que estão tão
esgotados também.
A lua, pelo
vidro riscado do trem, parece cansada.
Parece estar
batalhando para conseguir manter-se brilhando, contra a força negra que domina
todo céu. Porém, a força negra começa a invadi-la em um lado da esfera. 
A lua tá
perdendo controle.
Perdendo
vontade de continuar a lutar; se entregando a maldade desse mundo, deixando o
arrastá-la por aí, sugando sua força vital. 
A lua já não
consegue ver mais felicidade, só a rotineira derrota.
Volta e
meia, acordo desesperada nas primeiras horas do dia. Depois de lidar com o
estático eterno peso do meu peito, eu olho na janela.
No silêncio
da madrugada, consigo pensar no que os poetas e os tolos refletiram com essa
paisagem. Porém, a única coisa que consigo me perguntar é
Por que a
lua ainda não desistiu?
Por que ela
continua nessa infelicidade de seguir a rotina que lhe foi imposta mas que
nunca lhe pertenceu. Por que ela continua a brilhar quando não há mais nenhuma
luz em seu coração, apenas o incontrolável vazio.
Se ela
parasse de brilhar, ela encontraria algum vestígio de luz interior?
Eu
encontraria?
Um dia,
porém, eu encontrei a resposta.
Eu fui
acampar, com quem agora considero meus amigos, e a noite, decidi dar uma olhada
no céu. 
Com os pés
na água, me sentido uma onda na praia, me choquei.
A lua não
estava sozinha. 
O céu estava
cheio: De estrela, poeira estelar, com a força negra da escuridão, que agora
não parecia tão cruel, só intraduzível.
Todo esse
momento era intraduzível, e não tinha problema.
Talvez a
lua, volta e meia, se sentisse sozinha. Talvez, volta e meia, quisesse
desistir. Talvez ela só não soubesse aonde isso tudo daria. Mas não tem
problema.
Enquanto a
lua continuar a brilhar, tudo pode se transformar.
A lua pode
acabar se sentindo completa, na companhia de estrelas.
A lua pode
ver felicidade um dia.
A lua pode
reabastecer sua força vital em todo amanhecer.
Tudo pode
acontecer enquanto você continuar a brilhar. 
E, quando
você sentir que não dá para emitir luz, a lua pode brilhar por você. 
“Cada
onda
reflete
na areia
a
nova lua cheia” -Alice Ruiz
PS. Obrigado por ter
me dado a oportunidade perceber isso. Por conta dessa experiência, o mandala
sempre será uma memória inesquecível, tal como o brilhar da lua.
Desenho de Wallace Lago
Projeto Mandala
Escola Politécnica Joaquim Venâncio
Maria Fernanda
2 Biotecnologia
Talvez essa não seja uma das melhores fotos
que tirei no Mandala, porém foi a única que mostra como o céu estava lindo
naquele dia.
O acampamento quebra todas as suas
expectativas de como será/seria. Passamos tanto tempo vivendo reféns da
tecnologia e das redes sociais, que quando estamos no acampamento e percebemos
que não estamos conectados a nada do mundo “exterior” é uma sensação diferente,
mas boa, você não se vê na necessidade de tirar uma foto a cada passo que da,
pois a paisagem é absurdamente bonita, belezas que somente ficarão na memória,
então nenhuma câmera poderia capturar a essência do lugar, como a coletividade
entre as pessoas, sintonia e paz. Para aqueles que nunca acamparam, como eu, é
engraçado, pois assim que você aprende a montar a barraca, ou o mínimo que
seja, acender o fogão, o espírito coletivo já entra em ação e você se vê
ajudando aos outros com coisas que você acabou de aprender. 
Talvez essa realmente não seja a melhor
foto, mas me vi tão conectada ao lugar que esqueci do celular, mesmo que eu
adore tirar fotos dos lugares. O mandala foi uma experiência incrível que me
permitiu observar cada detalhe de cada momento no acampamento, conhecendo as
pessoas que estão comigo todos os dias no mesmo ambiente, porém, que antes eu
não fazia ideia que existiam ou que seriam pessoas legais. 
Amizade... 
Nome:Adrielle Oliveira Turma:2°Gerência
O mandala  me mostrou outras  pessoas que 
eu  nunca  imaginaria 
conhecer de perto, para mim  elas
eram  apenas  outras pessoas  que eu 
via  no  corredor da 
escola e eu  pude  com essa experiência  me 
aproximar  e  ver 
que  cada  pessoa tem 
seu jeito e são  incríveis  por serem 
únicas. Eu não sei o porque nunca me aproximei  delas 
antes, imagino  que  não tenha faltado  oportunidades, mas  sempre tem 
aquele  padrão de andar com  o mesmo 
grupo de amigos e talvez 
seja  isso que  aconteceu. O mandala  aconteceu em um   momento perfeito, quando  eu 
realmente  precisava  espairecer e conhecer outras  pessoas 
que não são  do  meu 
grupo de amigos  e  que  me
fizeram  muito  bem, tudo aconteceu  na hora 
certa  e eu agradeço muito
pela  oportunidade e  por ter 
sido  assim tão  incrível e  necessário 
para  a minha vida. 
Wanessa Beserra 2 análise 
Aiai
mandala, o que foi o mandala? Foi a coisa mais incrível da minha vida, um fim
de semana de paz e aprendizado.
Olhem essa foto e tentem imagina a paz que estava nesse dia nesse sol, nessa praia incrível com pessoas maravilhosas foi tudo maravilhoso e os melhora dias da minha vida.
Olhem essa foto e tentem imagina a paz que estava nesse dia nesse sol, nessa praia incrível com pessoas maravilhosas foi tudo maravilhoso e os melhora dias da minha vida.








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